Contribuir para que o setor apícola tenha condições de incrementar a produção é uma das metas da Câmara Setorial de Produtos Apícolas do Estado de São Paulo, que foi reativada em julho deste ano. Depois de ter suas atividades paralisadas desde 2008, a reativação foi possível graças à intensa atuação da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores do Estado de S.Paulo (Faamesp), da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (ABEMEL) e com auxilio da CBA (Confederação Brasileira da Apicultura) .
A Câmara Setorial é formada por um fórum, composto por entidades que representam os integrantes da cadeia produtiva e seu objetivo é propor, apoiar e acompanhar ações para o progresso das atividades da cadeia. A Câmara Setorial também atua como órgão consultivo do governo.
De acordo com Carlos Pamplona Rehder, presidente da ABEMEL, a Câmara Setorial quer manter comunicação direta com a Secretaria da Agricultura e o Governo do Estado de São Paulo. Tentar reduzir o ICMS do produto e atuar na merenda escolar também são objetivos do órgão.
Segundo Alcindo Alves, presidente da Faamesp, a Câmara ajudará a detectar as dificuldades do setor apícola. Já América F. Motta, diretora da entidade, afirma que propor políticas públicas e atuar nos segmentos de meliponicultura (criação racional de abelhas sem ferrão) e apiterapia (utilização de produtos derivados das abelhas para tratamento terapêutico) são metas da Câmara.
Participou também da reativação da Câmara Setorial de Produtos Apícolas do Estado de São Paulo o deputado Luciano Batista (PTB). A primeira reunião será realizada dia 4 setembro, quando será definida a diretoria.