Desde os tempos mais remotos o mel é reconhecido pelas suas propriedades terapêuticas e antimicrobianas e por ser eficaz contra doenças do aparelho respiratório, infecções, ação descongestionante das mucosas da garganta, além de um importante aliado da beleza.
Os egípcios foram os primeiros a usar mel. Era um dos ingredientes preferidos nos banhos das rainhas e muito utilizado pelos sacerdotes nos rituais e também fazia parte da alimentação dos animais considerados sagrados.
Os sumérios introduziram o mel com fins medicinais em sua rotina por volta de 5.000 A.C. Mais tarde, quando os hititas invadiram a região, que passou a se chamar Babilônia, foi criada uma legislação para seu uso.
Na Grécia, o mel era empregado para diversas finalidades. O filósofo Aristóteles foi o primeiro a estudar cientificamente as abelhas, destacando as diferenças entre elas e classificando-as como rainha, operárias e zangões. No século 19 as pesquisas de Aristóteles foram atualizadas pelo apicultor americano Lorenzo Lagstroth.
Com o tempo, o uso e manejo de forma sustentável do mel foi sendo aprimorado, para que possa ser aproveitado sem prejudicar as abelhas. No início, o mel era retirado das colmeias com larvas e abelhas. O mel mais encontrado no mundo é produzido pelas abelhas da espécie Apis mellifera, cujo nome cientifíco significa em latim “abelha que carrega mel”.